Diário de uma separação


Recentemente li Diário de uma separação,  escrito por Catherine Texier. Foi uma leitura extremamente densa e que aproveitei bastante. Por isso vou postar alguns fragmentos do livro (não consegui escolher apenas um):

"Nunca amei sem sentir medo de ser abandonada, nunca amei sem sentir medo de perder o amor. Nunca amei sem, num momento ou outro, segurar, agarrar, como se eu não pudesse acreditar que um homem pudesse ficar comigo de livre e espontânea verdade."

"Se você partir, eu vou pegar sua cabeça e batê-la contra nossa porta da frente até seu cérebro explodir e a massa cinzenta grudar por toda a parede e o teto. Quero ouvir seus ossos quebrando, ver seu crânio se abrir e seu rosto se desfigurar, sangue espirrando, dentes voando, seu cabelo misturado ao interior do seu córtex, talvez você pudesse fazer dreadlocks mais facilmente com essa substância gosmenta.
Ela, a concubina, eu mataria com uma arma, um 38 apontado diretamente para a boceta, mirando bem entre os lábios, a ponta do cano encostando no clitóris e saindo do púbis como se estivesse nascendo da grama negra. Ela estaria deitada de frente, as pernas abertas, pronta para recebê-lo, mas receberia o cano frio do 38. Surpresa! Seria eu fodendo ela, entrando e saindo, entrando e saindo, deixando-a molhada, baby, ela gosta disso, não gosta, ela não gosta de um pau frio duro, seu pau é tão duro quanto o cano de um 38? De jeito nenhum. Eu não usaria um cano curto, mas um cano longo, tão longo quanto o seu pau, entrando e saindo, entrando e saindo, arrogante sabe, muito arrogante, macho pra caralho, seguro, mais macho do que você jamais poderia ser, que homem pode competir com uma porra de um 39, até que ela começasse a gemer, sua cabeça pendendo, seus lábios afastados, você gozando, baby, gozando, toma, puxo o gatilho, BANG BANG BANG, bem dentro dela, da pélvis, dentro do útero, de suas entranhas, vadiazinha, e as paredes do seu estômago explodem e todas as entranhas pulam para fora, os ovários espirram por toda a sua roupa glamorosa Comme des Garçons ou qualquer estilista japonês que ela estiver vestindo, sua vagina estúpida reduzida a um mingau vermelho, borbotões de xarope de fêmea."

"Casos de amor apaixonados são difíceis de morrer. Eles se debatem, murcham e agonizam até o amargo fim. Mas a alegria e o arrebatamento do amor valem a agonia da separação."

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