tag:blogger.com,1999:blog-5710004190537912592024-03-04T23:28:56.493-08:00Un Café à ClichyBruno Elereshttp://www.blogger.com/profile/03336195385741621196noreply@blogger.comBlogger94125tag:blogger.com,1999:blog-571000419053791259.post-5526310024710063882016-01-31T16:42:00.000-08:002016-01-31T16:42:08.168-08:00[Cinema] Espírito Assassino<div style="text-align: center;">
<img alt="Witchboard.jpg" class="thumbborder" data-file-height="605" data-file-width="385" height="320" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/thumb/2/2f/Witchboard.jpg/220px-Witchboard.jpg" srcset="//upload.wikimedia.org/wikipedia/en/thumb/2/2f/Witchboard.jpg/330px-Witchboard.jpg 1.5x, //upload.wikimedia.org/wikipedia/en/2/2f/Witchboard.jpg 2x" width="201" /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Espírito Assassino (Witchboard, 1986) é um filme dos anos 80 e o mais antigo que vi até o momento que usa o jogo Ouija para criar um enredo de terror. Do plot, não acrescenta em nada em relação aos outros filmes Ouija - segue a mesma trama de um personagem que já conhece o jogo e faz com que os outros joguem em uma festa/reunião, depois o espírito é irritado por um dos personagens e as mortes começam, e termina com o casal de protagonistas se livrando do espírito através da destruição do tabuleiro. Nada de novo. Ainda assim, o filme é interessante por sua atmosfera anos 80 (cinturas altas, camisas para dentro do jeans, música, filmagem). Está disponível no Netflix.</div>
Bruno Elereshttp://www.blogger.com/profile/03336195385741621196noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-571000419053791259.post-43017334616162871112016-01-24T09:26:00.000-08:002016-01-24T09:26:00.212-08:00[Cinema] Perigo no Mar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://cdn.fstatic.com/media/movies/covers/2010/11/thumbs/32cff9c397911f0722d67e8052c5c681_jpg_210x312_crop_upscale_q90.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://cdn.fstatic.com/media/movies/covers/2010/11/thumbs/32cff9c397911f0722d67e8052c5c681_jpg_210x312_crop_upscale_q90.jpg" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Sou um fã inveterado de filmes e documentários de tubarões, desde a caracterização detestável que fazem deles desde o grande Jaws até a transformação trash nos filmes recentes, como MechaShark ou Sharknado. Até hoje, não acreditava que existiria um filme de tubarões do qual eu não gostaria, e esse é Perigo no Mar (Shark Zone, no original). A trama é, aparentemente, interessante, e se parece um dos livros do Peter Benchley (No Fundo do Mar), no qual um homem se vê cercado entre a ganância de homens para recuperar um tesouro afundado e o governo local.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O personagem principal de Shark Zone é chefe de segurança de uma área de banhistas e se vê coagido a procurar pelo tesouro, mas também a proteger as pessoas, que estão à mercê de um bando de tubarões que chegaram à área para a reprodução. No entanto, ele se vê assustado pelo seu passado, já que seu pai foi morto em um ataque de tubarões quando ele ainda era jovem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A trama, embora interessante para um filme de ação, é executada sem atrativos do cast ou do entremear dos fatos. Os efeitos, dos quais já se esperava alguma coisa já que o filme é de 2004, são desastrosos e envolvem: tubarões rugindo feito leões, cenas que mais parecem ter vindo de um documento do Discovery Channel em meio aos ataques, ataques que só atingem as pernas das vítimas e que são desastrosos para a época da qual o filme saiu.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não sei onde o Netflix tem encontrado alguns desses filmes de terror do catálogo. Passem longe, pois é uma falha épica.</div>
Bruno Elereshttp://www.blogger.com/profile/03336195385741621196noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-571000419053791259.post-39012382698805999752016-01-17T17:31:00.000-08:002016-01-17T17:31:11.335-08:00[Cinema] Carrie, a Estranha<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://ia.media-imdb.com/images/M/MV5BNzMyMjQ4MDk2NF5BMl5BanBnXkFtZTcwNDUxMzEyMQ@@._V1_SY317_CR2,0,214,317_AL_.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://ia.media-imdb.com/images/M/MV5BNzMyMjQ4MDk2NF5BMl5BanBnXkFtZTcwNDUxMzEyMQ@@._V1_SY317_CR2,0,214,317_AL_.jpg" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Nesta adaptação de 2002 de Carrie, a Estranha, observa-se a atenuação da característica mais notável da novela do Stephen King: a crueldade. As cenas mais cruéis foram modificadas para se tornarem mais aceitáveis, como a marcante cena na qual Carrie é atacada por diversos absorventes no banheiro da escola. O diretor modifica a cena para um armário cheio de absorventes que, ao ser aberto, soterra Carrie com os absorventes. Eles não modificam a sequência do filme com isso, mas o jogo de poder entre o diretor e o pai de uma das personagens principais perde o sentido. Além disso, eles modificam parcialmente alguns personagens: a mãe parece menos agressiva e mais amorosa do que é no livro, a professora parece gostar demais de Carrie (e sua aversão, igual ao que os outros sentem, não parece existir) - o que não torna a trama menos interessante. Uma das cenas finais, quando Carrie é coberta pelo sangue do porco, é modificada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por outro lado, a ingenuidade de Carrie é realçada, como na cena onde ela usa um absorvente para limpar o batom. As cenas são entrecortadas por um inquérito policial, assimilando-se à narração do livro e a muitas outras de Stephen King.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por fim, é uma boa adaptação - com modificações passíveis de serem aceitas e com características marcantes do livro, que por vezes as outras adaptações deixam passar.</div>
Bruno Elereshttp://www.blogger.com/profile/03336195385741621196noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-571000419053791259.post-20446395141845322002016-01-10T12:40:00.000-08:002016-01-10T12:40:02.854-08:00[Cinema] Bent<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://cdn.fstatic.com/media/movies/covers/2009/03/thumbs/3aa00205563b05849db902726b3a3e18_jpg_210x312_crop_upscale_q90.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://cdn.fstatic.com/media/movies/covers/2009/03/thumbs/3aa00205563b05849db902726b3a3e18_jpg_210x312_crop_upscale_q90.jpg" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.32px;">Max é um jovem gay que é enviado para um campo de concentração. No caminho, ele é obrigado a cortar relações com o namorado para sobreviver para não ser enviado para o campo com o triângulo rosa (sinal para os homossexuais homens) - que era, segundo dizem no filme, a escória entre os prisioneiros-, e sim como judeu. No campo, acha mecanismos para manter a sanidade e sobreviver, ao mesmo tempo em que se apaixona por Horst, que usa o triângulo rosa com orgulho. Isso, por si só,</span><span class="text_exposed_show" style="display: inline; line-height: 19.32px;"> já é um ponto positivo para o filme, porque quase todos os filmes sobre o Holocausto tratam sobre os judeus e deixam no esquecimento os outros grupos afetados.</span></div>
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px;">
<div style="margin-bottom: 6px; text-align: justify;">
O filme é interessante justamente por mostrar o contraponto entre a fuga de Max da sua homossexualidade, que poderia lhe colocar em maus lençóis, e a coragem de Horst ao assumir e usar com orgulho o triângulo. As cenas mais interessantes são justamente aquelas que mostram a força de Max para resistir à situação, mas que namoram com a insanidade. Além desta, a cena de sexo entre Max e Horst é singular.</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
Vi algumas páginas o tratando como uma história de amor com o background do Holocausto. Acho que esse é um tratamento simplório. Mais do que uma história de amor, é uma história de resistência - a nossa história de resistência. Mas, no fim, Bent é o nome perfeito para essa história.</div>
</div>
Bruno Elereshttp://www.blogger.com/profile/03336195385741621196noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-571000419053791259.post-46578334013578352212016-01-03T12:38:00.000-08:002016-01-03T12:38:00.047-08:00[Cinema] Jovem Aloucada<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://cdn.fstatic.com/media/movies/covers/2014/12/thumbs/jovem-aloucada_t58486_jpg_210x312_crop_upscale_q90.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://cdn.fstatic.com/media/movies/covers/2014/12/thumbs/jovem-aloucada_t58486_jpg_210x312_crop_upscale_q90.jpg" /></a></div>
<br />
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px;">
A convergência de uma mãe evangélica e extremamente conservadora com a descoberta da sexualidade é um conflito constantemente visto ao nosso redor. E é exatamente esse conflito que Daniela vivencia.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Ao começar a descobrir sua sexualidade, desde a primeira masturbação, Daniela posta em um blog seus pensamentos e conflitos pessoais, e é acompanhada por várias pessoas, que constantemente interagem com ela (quase como um fórum). O blog, junto com a constante presença de memes, ce<span class="text_exposed_show" style="display: inline;">nas de anime e conversas no MSN dão uma atmosfera mais dinâmica e jovem ao drama. Daniela é dotada de um misto de indiferença e sarcasmo que muitas vezes deixam um humor ácido pairando sobre o ar - como quando, ao final de uma reza, incluiu um excerto sobre "como queria dar para esse evangélico".</span></div>
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px;">
<div style="margin-bottom: 6px;">
Além dos conflitos quando a mãe descobre que ela não é mais virgem, Daniela descobre sua bissexualidade quando entra em um triângulo amoroso com dois companheiros de trabalho e, ao mesmo tempo, sofre a pressão violenta da mãe e o definhamento da tia, única pessoa que lhe apoia.</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Recomendo.</div>
</div>
Bruno Elereshttp://www.blogger.com/profile/03336195385741621196noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-571000419053791259.post-38486993740714725962015-12-27T12:37:00.000-08:002015-12-27T12:37:00.417-08:00[Cinema] Anatomia de uma Cena de Amor<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://cdn.fstatic.com/media/movies/covers/2015/03/thumbs/anatomia-de-um-amor-visto_t110559_jpg_210x312_crop_upscale_q90.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://cdn.fstatic.com/media/movies/covers/2015/03/thumbs/anatomia-de-um-amor-visto_t110559_jpg_210x312_crop_upscale_q90.jpg" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px;">
Anatomia de uma Cena de Amor é um drama norte-americano que percorre a relação amorosa entre duas atrizes. Há meses, ao filmar uma cena de amor entre elas, a arte e o amor convergem e formam uma cena deslumbrante. Mas meses depois, elas precisam refilmar a cena, mas o romance havia terminado e elas enfrentam dificuldades em refazer o bom trabalho.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-top: 6px;">
Embora a premissa do filme pareça interessante, tanto a fotografia quanto o roteiro são fracos, e exploram pouco a beleza da relação entre a arte e o amor das duas.</div>
Bruno Elereshttp://www.blogger.com/profile/03336195385741621196noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-571000419053791259.post-80412210080713575472015-12-20T12:35:00.000-08:002015-12-20T12:35:00.079-08:00[Cinema] O Círculo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://cdn.fstatic.com/media/movies/covers/2014/05/thumbs/der-kreis_t94557_jpg_210x312_crop_upscale_q90.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://cdn.fstatic.com/media/movies/covers/2014/05/thumbs/der-kreis_t94557_jpg_210x312_crop_upscale_q90.jpg" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px;">
<span style="line-height: 19.32px;">O Círculo (Der Kreis) foi um marco na histórica LGBT da Europa. Foi um grupo que funcionou por quase três décadas em Zurique e publicava uma revista periódica com imagens/desenhos homoeróticos e textos, entre poesias e contos; e que foi importante na resistência contra a homofobia reinante.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Com leis mais brandas que a Alemanha da época, Zurique foi o lugar ideal para o desenvolvimento do grupo, até que uma série de assassinatos de homossexuais, inclusive com a liberação crimi<span class="text_exposed_show" style="display: inline;">nal de um dos assassinos, desestabilizou O Círculo e a pressão policial e da sociedade levou ao seu fim nominal, mas que deixou de herança um grupo póstumo formado por alguns dos seus participantes.</span></div>
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px;">
<div style="margin-bottom: 6px;">
O filme mistura documentário, com entrevistas a dois dos personagens mais importantes d'O Círculo, com cenas ficcionais de maneira maestral. Embora não seja um filme empolgante, ele é emocionante pela carga histórica. Ele nos faz lembrar a história da comunidade LGBT, de quem herdamos nossos direitos já conquistamos e que há esperança. Indispensável para quem quer conhecer a história da nossa luta.</div>
</div>
Bruno Elereshttp://www.blogger.com/profile/03336195385741621196noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-571000419053791259.post-83040229293338753462015-12-13T12:33:00.000-08:002015-12-13T12:33:00.395-08:00[Cinema] Contracorrente<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://cdn.fstatic.com/media/movies/covers/2010/11/thumbs/30e7897d073b807151be814576ff3531_jpg_210x312_crop_upscale_q90.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://cdn.fstatic.com/media/movies/covers/2010/11/thumbs/30e7897d073b807151be814576ff3531_jpg_210x312_crop_upscale_q90.jpg" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px;">
<span style="line-height: 19.32px;">Contracorrente é um filme colombiano de bastante sensibilidade e narra a trajetória de aceitação de Miguel, um pescador de bastante influência local que está para ter um filho com Mariela.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
No entanto, Miguel está tendo um caso com um forasteiro, Santiago, e tem dificuldades de se aceitar bissexual (ou gay, já que eles não trazem a bissexualidade como uma possibilidade), e a relação se deteriora com o tempo.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Miguel passa por inúmeras mudanças e nada contracorrente até a autoac<span class="text_exposed_show" style="display: inline;">eitação e atravessa o imaginário popular, que inicialmente o ostraciza.</span></div>
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px;">
<div style="margin-bottom: 6px;">
Mesmo que deixe diversas questões passarem batidas, o filme apresenta com delicadeza o conflito pelo qual Miguel, Mariela e Santiago passam.</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Recomendo! <i class="_4-k1 img sp_fM-mz8spZ1b sx_d580ab" style="background-image: url(https://fbstatic-a.akamaihd.net/rsrc.php/v2/yx/r/pimRBh7B6ER.png); background-position: 0px -170px; background-repeat: no-repeat; background-size: auto; display: inline-block; height: 16px; vertical-align: -3px; width: 16px;"><u style="left: -999999px; position: absolute;">grin emoticon</u></i></div>
</div>
Bruno Elereshttp://www.blogger.com/profile/03336195385741621196noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-571000419053791259.post-41730216210095593292015-12-06T19:11:00.000-08:002015-12-06T19:11:00.920-08:00[Cinema] O Despertar do Mal<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://ia.media-imdb.com/images/M/MV5BODYzMTMyMjQzN15BMl5BanBnXkFtZTcwNjc4NzQyOQ@@._V1_SX214_AL_.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://ia.media-imdb.com/images/M/MV5BODYzMTMyMjQzN15BMl5BanBnXkFtZTcwNjc4NzQyOQ@@._V1_SX214_AL_.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Despertar do Mal reúne uma trama monótona e com horror fraco, no qual um grupo de seis pessoas fica preso na escola para serem utilizados em um ritual bruxo, pouco explicado, que o trará de volta à vida com ajuda do seu irmão. Enquanto isso, um policial e a psicóloga da escola (Jessie) tentam desvendar os eventos que permeiam a escolha das vítimas e a realidade que os cerca. O filme falha em juntar cenas de horror empolgantes e em tecer uma trama consistente e sólida, ou mesmo um universo ficcional crível.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O filme está disponível no Netflix, mas a facilidade de acesso não compensa.</div>
Bruno Elereshttp://www.blogger.com/profile/03336195385741621196noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-571000419053791259.post-7263977781876305852015-11-29T15:36:00.003-08:002015-11-29T19:39:11.644-08:00[Cinema] Exorcistas do Vaticano<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://ia.media-imdb.com/images/M/MV5BMjMwNzgzNTI0M15BMl5BanBnXkFtZTgwODU0MTk4NTE@._V1_SX214_AL_.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://ia.media-imdb.com/images/M/MV5BMjMwNzgzNTI0M15BMl5BanBnXkFtZTgwODU0MTk4NTE@._V1_SX214_AL_.jpg" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Longe de ser uma obra prima e extremamente criticado em sites de cinéfilos (Filmow, Rotten Tomatoes), Exorcistas do Vaticano (The Vatican Tapes, 2015) junta a fisionomia clássica de filmes com possessões demoníacas e traz outros traços inovadores. Isso o arrasta, até certo ponto, para longe do padrão estabelecido desde O Exorcista e muito pouco modificado. Do esqueleto clássico, o filme aborda a história de uma menina que começa a experimentar modificação de comportamentos e, a princípio, passa por exames médicos/psiquiátricos que buscam explicar o que ela está fazendo. Depois da falha da ciência, levam-na para uma sessão de exorcismo com um padre mais velho, já com experiência em enfrentar demônios, e o clímax se concentra em uma sessão de exorcismo que termina com mortes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como modificações interessantes, percebe-se que o filme incrementa um tanto de fantasia: enquanto os filmes clássicos limitam os poderes demoníacos a super-força, telecinese, etc., o demônio do Exorcistas do Vaticano consegue controlar o fogo e desaparecer/teletransportar, embora esses poderes não fiquem tão claros. O início dos efeitos da possessão são diferentes do convencional e há uma cena interessante com "controle mental" no hospício. O final é interessante e mostra um pouco da influência distópica dessa última década.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Há cenas interessantes e uma fotografia "ok" e o filme está disponível no Netflix.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://imguol.com/blogs/88/files/2015/08/maxresdefault-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://imguol.com/blogs/88/files/2015/08/maxresdefault-2.jpg" height="358" width="640" /></a></div>
<br /></div>
Bruno Elereshttp://www.blogger.com/profile/03336195385741621196noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-571000419053791259.post-57659963235010477242015-08-02T13:31:00.000-07:002015-08-02T13:31:00.148-07:00[Cinema] O Retorno<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://cdn.fstatic.com/public/movies/covers/2009/08/thumbs/ac1529fa9a43ade75c742074a14bdc32_jpg_290x478_upscale_q90.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://cdn.fstatic.com/public/movies/covers/2009/08/thumbs/ac1529fa9a43ade75c742074a14bdc32_jpg_290x478_upscale_q90.jpg" height="320" width="216" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Sarah Michelle Gellar, que fez o papel de Buffy na série televisiva, protagoniza O Retorno (Asif Kapadia, 2006), vivendo a jovem Joanna Mills, representante de vendas com uma vida profissional estável, mas de vida emocional extremamente abalada. Desde um acidente na infância, Joanna tem visões de um homem e de uma mulher, e agora também é perseguida por um ex-namorado ciumento, que apresenta rala importância para a trama central.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A trama é tecida de forma confusa desde as primeiras cenas. De certa forma, isso reflete como os fatos se dão na cabeça da protagonista, que se vê bombardeada por informações e com uma psiquê fragilizada. No entanto, entender porque as cenas se dão de forma tão confusa não torna o filme mais aprazível. Enquanto seguimos a descoberta do que houve no acidente (e já sabemos desde o início o que vai acontecer), vemos Joanna encontrar personagens pouco interessantes, dentre os quais um homem que esteve no acidente de carro que ela sofreu quando criança.<br />
<br />
As fracas cenas de horror e a tensão ínfima que o filme proporciona fazem com que O Retorno seja mais um fracasso cinematográfico.</div>
Bruno Elereshttp://www.blogger.com/profile/03336195385741621196noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-571000419053791259.post-30186080369098077512015-07-25T13:18:00.000-07:002015-07-25T13:18:00.065-07:00[Cinema] O Jogo da Mentira<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://cdn.fstatic.com/public/movies/covers/2009/03/thumbs/9afef0f06fad4d9ebc772e7b398bb7fb_jpg_290x478_upscale_q90.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://cdn.fstatic.com/public/movies/covers/2009/03/thumbs/9afef0f06fad4d9ebc772e7b398bb7fb_jpg_290x478_upscale_q90.jpg" height="320" width="216" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Cry Wolf - O Jogo da Mentira (Jeff Wadlow, 2005) ocorre quando um grupo de alunos criam uma história falsa em torno de um assassinato e ela se torna uma lenda urbana entre os outros alunos. O protagonista começa a ver sinais de que o serial killer que eles criaram existe e irá atrás deles, seguindo a sequência cronológica que haviam previsto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A ausência total de sustos é compensada pelos momentos de tensão enquanto o protagonista busca resolver o mistério, mas só entendemos o recursos estilístico de encenar os pensamentos dos personagens quando o mistério é resolvido. Embora a resolução seja interessante para a narrativa proposta, ela também é pouco factível.</div>
Bruno Elereshttp://www.blogger.com/profile/03336195385741621196noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-571000419053791259.post-65534818914731050402015-07-15T13:08:00.000-07:002015-07-15T13:08:00.139-07:00[Cinema] Quarentena<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://cdn.fstatic.com/public/movies/covers/2011/07/thumbs/a96257782eef9ef0e9ebfec57179d7c4_jpg_290x478_upscale_q90.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://cdn.fstatic.com/public/movies/covers/2011/07/thumbs/a96257782eef9ef0e9ebfec57179d7c4_jpg_290x478_upscale_q90.jpg" height="320" width="224" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Quarentena (Billy O'Brien, 2006) traz um enredo bobo, mas bem trabalho em seus momentos de tensão. Nele, um cientista obcecado faz modificações genéticas em bovinos e leva ao surgimento de uma criatura sanguinária que busca matar todas as pessoas da fazenda. A história se passa enquanto os personagens buscam entender o que ocorre, numa sequência de cenas por vezes sangrenta e sempre isolados em ambientes claustrofóbicos e hiper-realistas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O principal trunfo do filme, além do realismo com que tratam as cenas, é o retrato do quase-misticismo que envolve a engenharia genética e que começa a se tornar cada vez mais parte do imaginário, seja sci-fi ou de terror.</div>
Bruno Elereshttp://www.blogger.com/profile/03336195385741621196noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-571000419053791259.post-22262552415782242722015-07-09T13:03:00.000-07:002015-07-09T13:03:00.606-07:00[Cinema] A Invasão das Rãs<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://cdn.fstatic.com/public/movies/covers/2015/02/thumbs/a-invasao-das-ras_t26223_kNFJ3JD_jpg_290x478_upscale_q90.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://cdn.fstatic.com/public/movies/covers/2015/02/thumbs/a-invasao-das-ras_t26223_kNFJ3JD_jpg_290x478_upscale_q90.jpg" height="320" width="202" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
A Invasão das Rãs (George McCowan, 1972) é um filme de terror trash no qual uma família rica e um fotógrafo naturalista se veem presos em uma casa de veraneio, e, de repente, répteis e anfíbios começam a surgir em abundância e matar todas as pessoas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A explicação que o filme dá para o ataque é de que os animais se reuniam para se vingar das pessoas da casa, porque o patriarca da família envenenava todos os animais que apareciam dentro da sua propriedade. Como era de se esperar, não há nenhuma cena <i>gore</i> interessante, e o enredo segue uma trilha comum, sem nada especial. O interessante do filme é a visão de que a natureza pode se tornar revanchista depois do que o humano faz com ela - será que retrata o começo/meio de um pensamento ecológico, que te se tornado cada vez mais importante?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O nome é completamente inapropriado. As rãs, de fato, não fazem nada.</div>
Bruno Elereshttp://www.blogger.com/profile/03336195385741621196noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-571000419053791259.post-22770762123927487762015-06-27T05:48:00.000-07:002015-06-27T05:48:00.908-07:00[Cinema] Amaldiçoado<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://p1cdn06.thewrap.com/images/2014/10/Daniel-Radcliffe-Horns-reviews-still.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://p1cdn06.thewrap.com/images/2014/10/Daniel-Radcliffe-Horns-reviews-still.jpg" height="265" width="400" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
O Diretor Alexandre Aja recebeu o romance Horns (Joe Hill, 2010), um realismo fantástico, em mãos para realizar a adaptação cinematográfica. No romance, Joe relata a história de Ignatius Perrish, morador de uma cidade pequena, que está atormentado pela morte da namorada e por toda a cidade, que o culpa pelo assassinato. Mas, um belo dia, Ig acorda e descobre que virou o diabo, com dois cornos despontando da sua testa. A partir daí, Ig passa por uma jornada na qual se afunda nos próprios anseios imorais (e no de outras pessoas, já que agora elas contam tudo o que pensam e pedem permissão ao Diabo para que realizem seus desejos considerados imorais) e descobre o que aconteceu com sua namorada, Merrin.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O filme de Aja não faz justiça ao realismo fantástico de Joe Hill. Enquanto a novela traz sentidos dúbios e muito para pensar, a adaptação escracha todos os propósitos e fatos, bem como leva um tom muitas vezes próximo ao gênero Young Adult, inclusive em seu final. O filme é interessante mais pelas possibilidades que abre ao terror, todas de merecimento do escritor da obra que o baseou, e pela mistura de características de vários gêneros (dark fantasy, horror, dark comedy, YA). Mas nem sempre essa mistura foi bem utilizada, levando a aberrações, como o final, que é uma aberração YA em meio à matriz de terror, e também uma aberração teológica, que nos deixa um pouco confusos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Do mais, parece que o filme se aproveitou da fama prévia de Daniel Radcliffe (no papel de Ig), que pouco marca na pele de um personagem tão único. O filme é interessante de ser visto por sua mescla de gêneros e os fãs de terror mais convencionais vão gostar de poucas cenas, como uma cobra (imagino que uma jiboia) atravessando o corpo de alguém e entrando por sua boca.</div>
Bruno Elereshttp://www.blogger.com/profile/03336195385741621196noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-571000419053791259.post-42154651281599725202015-06-18T06:46:00.000-07:002015-06-18T06:46:00.389-07:00Quase-Ed<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://i627.photobucket.com/albums/tt353/VampireKen/amityvillemoviehouse2010/upstaris.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://i627.photobucket.com/albums/tt353/VampireKen/amityvillemoviehouse2010/upstaris.jpg" height="220" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormalCxSpFirst" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0in; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
Ed amassou o cigarro com a sola do sapato. Apagar um cigarro antes de termina-lo era, até o momento, a vigésima primeira coisa que mais odiava no mundo, logo depois de trocar de cueca todos os dias e de chamarem biscoito de bolacha. Tinha dificuldades em conseguir um fumo, já que não tinha nem idade suficiente para compra-los, o que tornava quase pecado o ato de os jogar fora assim. Mas faltava pouco para chegar em casa, e os vizinhos poderiam comentar para a mãe se o vissem com um na boca – ‘malditos, um bando de gente fofoqueira sem nada pra fazer, ficam o dia inteiro vigiando a vida dos outros’, pensava.<br />
<span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 24px;"><br /></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 24px;">Entrou na ruela de casa e avistou Eleonora e Carmem, duas mulheres aposentadas, que passavam o dia conversando e vendo a movimentação da rua. Xingou baixinho ao passar por elas. A caminho de casa, retirou um frasco de perfume da mochila e se banhou nele. Levara uma bronca semanas atrás por ter aparecido com cheiro de cigarro, mesmo jurando que os amigos que estavam fumando, e não ele. Agora tomava mais cuidado. Se a mãe sabia que ele continuava fumando, não demonstrava.</span><br />
<br />
Abriu a portinhola que dava acesso aos terrenos da casa, com um pequeno jardim na entrada e um curto caminho de pedras. Fechou o portão atrás de si e andou até a porta de madeira. Ela estava entreaberta. Olhou para os lados, procurando algum sinal da mãe pela rua, mas não encontrou nada além das ‘duas velhas fofoqueiras’.<br />
<br />
Empurrou a porta e encarou a sala escura. Deu alguns passos para dentro e observou o contorno dos móveis através da parca luz que atravessava a cortina pesada. Como não encontrou nada fora do lugar, foi até a cozinha. Seus olhos se arregalaram ao ver a bagunça. ‘Que merda aconteceu aqui?’, perguntou-se, andando por entre os pratos quebrados e as panelas jogadas no chão. Chegou até a geladeira, que tinha sua porta escancarada e estava rodeada por restos de comida e embalagens vazias.<br />
<br />
Caminhou pela cozinha em silêncio, achando que alguém tinha entrado ali e comido tudo o que tinha. Algum mendigo, talvez? Tinha que chamar a polícia, isso sim. Quando começou a caminhar para a sala, ouviu um barulho vindo de um dos quartos. Talvez ele ainda estivesse ali, roubando as coisas da casa, ou... Onde diabos estava sua mãe? Sentiu seu peito apertar.<br />
<br />
Ed recolheu uma das facas no chão. Sua mão tremia. Ele lutava para deixa-la firme, mas parecia impossível naquele momento. Mil coisas vinham à sua cabeça, entre imagens da sua mãe chorando e de um homem maltrapilho sobre o corpo inerte da mãe, o sangue escorrendo sobre os lençóis outrora tão brancos. Sentiu seus olhos se anuviando e os dentes batendo forte, até que decidiu ver o que estava acontecendo no outro cômodo. Mordeu seu lábio inferior com força, até feri-lo, e foi para o quarto de onde o barulho saíra.<br />
<br />
Ia devagar, em parte para não fazer barulho, em outra porque achava que acabaria mijando nas calças se fosse mais rápido. Chegou à porta do quarto e viu sua mãe sentada na cama. Tinha algo de estranho em seu olhar – encaravam a parede, mas estavam tão desfocados que parecia que não viam nada. Mais estranho ainda: ela estava nua sobre a cama, com todos os pormenores que ele sempre preferira ignorar a existência à mostra. Sobre o seu colo estava uma travessa de frango assado, que ela, com o óleo escorrendo pelo braço, levava em pedaços grandes à boca e os engolia quase sem mastigar.<br />
<br />
- Mãe! Que porra tá acontecendo?! A senhora tá louca? Vai vestir alguma coisa, pegar um prato, sei lá! – Saiu andando para o banheiro enquanto esbravejava, atônito com a situação. – Puta que pariu!<br />
<br />
Só percebeu que ainda estava com a faca em mãos quando entrou no banheiro. Largou-a em cima do vaso e tirou a roupa. Não sabia o que tinha acontecido, mas estava claro que a mãe estava abalada. Imaginou que alguém da família, talvez uma das tias, tivesse morrido. Mas mesmo assim, não explicava aquele comportamento absurdo. Entrou no box, ligou a ducha e deixou a água quente escorrer pelo seu corpo magricela. Por um segundo, Ed considerou se masturbar para afastar aqueles momentos bizarros da cabeça, mas percebeu que não conseguiria ‘bater uma’ por algum tempo.<br />
<br />
Depois de quase dez minutos, desligou o chuveiro e saiu do box. Enxugava-se com lentidão, pensando em ligar para alguém da família. Talvez existisse histórico de loucura na família. Explicaria muita coisa, pelo menos. De repente, a porta se abriu e sua mãe entrou no banheiro.<br />
<br />
- Bosta! Sai daqui! Não vê que tô aqui dentro?!<br />
<br />
Ela o observou com os olhos vazios, e ele soube que ela não o via de verdade. Abriu a boca, lambeu os lábios e se jogou contra o filho. Seus braços rechonchudos o agarraram e com o peso ele caiu para trás, machucando as costas e a cabeça na parede. Ele tentava afastá-la e gritava por ajuda, mas ela reagia cada vez com mais violência. Suas unhas arranhavam a pele de Ed e o sangue a deixava mais afoita. Em dado instante, ela pousou as duas mãos sobre o rosto do filho e, mesmo com resistência, mordeu o seu ombro esquerdo. A dor e o horror que sentiu quando viu um pedaço da sua carne ser arrancada e mastigada pela própria mãe o fez gritar ainda mais alto, machucando a própria garganta com a intensidade.<br />
<br />
Sua boca tremia. Poderia ser por um misto de sensações, entre pânico, medo e nojo; mas, naquele exato instante, tudo o que sentia era o terror primitivo ecoando pelo seu corpo. Sem saber o que fazia, esticou a mão e agarrou a faca sobre o vaso. Com toda a força que tinha, desferiu múltiplas facadas no corpo da mãe, ainda gritando, como se estivesse em um filme ao lado do Gerard Butler, gritando por Esparta. Mas não era um filme.<br />
<span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 24px;"><br /></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; text-indent: 0.5in;">Depois de esfaquear o corpo da própria mãe, Ed a jogou para trás. Sentou-se contra a parede, tremendo convulsivamente. Procurou pela faca, mas percebeu que ela havia desaparecido. Talvez tivesse caído no chão ou ficado presa na carne da mulher que o dera à luz, da mulher que o amara, da mulher que arrancara um pedaço do seu ombro. Se Ed conseguisse pensar em algo, se tivesse visto aquela cena num filme, poderia até acha-la interessante por trás da inquietação que lhe causaria. Em meio à cena, o terror empurrara toda lógica ou resquício do velho Ed ao esquecimento, e seu corpo reagia apenas com lágrimas e tremores.</span><br />
<span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 24px;"><br /></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; text-indent: 0.5in;">Observou o corpo da mãe jogado sobre o chão frio. Ela ainda estava suja de comida, mas agora o sangue também manchava a sua pele negra. E, em algum momento, ele percebeu que um líquido começava a vazar da sua boca, misturando-se ao sangue e gerando uma substância viscosa. O mesmo começou a sair do nariz da mulher, e logo das orelhas, olhos e – ele não percebeu por estar tão horrorizado com a cena – da vagina. O sumo esverdeado ganhou movimento próprio em alguns segundos e escorreu na mesma direção; ao invés de se espalhar pelo chão, como qualquer líquido que cai no chão, começou a ganhar formato vertical. Em poucos segundos, a quase-criatura já tinha um metro de altura. Não tinha olhos, nem cabeça – era apenas uma massa viscosa e fétida erguida no meio do banheiro-geralmente-tão-limpo-mas-não-hoje de uma casa do subúrbio daquela cidadezinha-geralmente-tão-comum-mas-não-hoje.</span><br />
<span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 24px;"><br /></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; text-indent: 0.5in;">Apoiando-se na parede, começou a se levantar, mas suas pernas tremiam tanto que não conseguiu se mover. A quase-criatura, mesmo pairando num estado que biólogos dificilmente saberiam dizer se constituem um ser ou um não-ser, percebeu a movimentação. Dezenas de tentáculos surgiram na sua superfície e prenderam-se à pele do garoto. Quando tentou correr, ele caiu no chão, e a substância gosmenta atirou-se em cima dele, cobrindo-o. Ele tentou gritar, mas assim que abriu a boca, a substância a invadiu - e ele sequer se incomodou com o gosto de lixo da criatura, pois o sumo escorreu por sua garganta, arranhando-a e dividindo-se pelo estômago e pulmões. O que não conseguia entrar por ali, encontrou outros caminhos: o nariz e os olhos ardiam. Quase perdia a consciência, mas a sorte não estava do seu lado no dia. Parte da gosma encontrou sua uretra e invadiu o minúsculo vaso, vencendo o caminho e rasgando seu ‘pau’ por dentro; e o resto do líquido, com mais velocidade, encontrou seu ânus e fez o caminho inverso, atravessando-o com rapidez. Em poucos instantes, a quase-criatura o preenchera por completo.</span><br />
<span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 24px;"><br /></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 24px; text-indent: 0.5in;">Depois de uma hora, ele deu o primeiro sinal de vida. Levantou-se no banheiro maculado pelo quase-ser. Já não sentia mais dor. Ao encarar a mãe no chão, também não sentiu remorsos. Sentia fome. Sim, fome. Agachou-se ao lado do cadáver, entendendo aos poucos como se movimentar, e enterrou as mãos na barriga flácida, em busca de alimento para o novo eu.</span></div>
</div>
Bruno Elereshttp://www.blogger.com/profile/03336195385741621196noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-571000419053791259.post-80014422790115118502015-06-04T16:35:00.000-07:002015-06-04T16:41:19.792-07:00[Cinema] Aterrorizada<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://cdn.fstatic.com/public/movies/covers/2011/06/thumbs/aa64be306738c2e92a442344142bb78e_jpg_290x478_upscale_q90.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://cdn.fstatic.com/public/movies/covers/2011/06/thumbs/aa64be306738c2e92a442344142bb78e_jpg_290x478_upscale_q90.jpg" height="320" width="216" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Aterrorizada (The Ward, em inglês) é um horror psicológico dirigido pelo ilustre John Carpenter, mais conhecido por seu trabalho com Haloween e direção de Cristine (baseado no livro homônimo do Stephen King).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O filme traz Amber Heard no papel de Kristen, a protagonista, que é internada em um hospital psiquiátrico após incendiar uma casa. Estão internada no hospital outras mulheres com problemas psiquiátricos e, em certo momento, todas se veem aterrorizadas diante o aparecimento de uma entidade espiritual, com aparência similar a um zumbi. A partir disso, Kristen procura descobrir a origem do ser e escapar do hospital, que a submete a tratamentos abusivos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A produção surgiu depois de quase 10 anos de pausa de John Carpenter em dirigir um filme e, para muitas pessoas, demonstra a decadência do diretor e da sua fixação pelo passado. No filme, poucas técnicas imagéticas são aplicadas, além de se passar nos anos 60 e aparecerem vinhetas de séries da época. Para uns, isso significa que o autor está olhando demais para o passado, e não para o futuro, quando se compara ao horror que Sam Raimi estabeleceu a partir de sua franquia Jogos Mortais (Saw, no original).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar disso, vi em The Ward um ótimo retorno ao cenário de terror. Acho que o desânimo das pessoas em relação ao filme se dá por seu fraco apelo imagético, num mundo onde banalizamos a violência e o <i>gore</i> a tal ponto, que filmes como o tal perdem o poder de causar terror/horror para a maioria das pessoas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Além disso, o final deixou para desejar para várias pessoas, pois lhe foi prometido um filme de fantasmas - o que não foi o caso, pois o fim lhes revela que as personagens, incluindo a entidade assassina, são personalidades de Kristen. Embora o mesmo final já seja um velho conhecido dos fãs do gênero, não acho que ele quebre o interesse do filme. Acho que o horror e a aversão em The Ward não estão no aparecimento da entidade ou em cenas de <i>gore</i> escrachado, mas sim no sentimento de aprisionamento que Kristen e as outras sofreram durante o longa, que geraram diversas cenas incômodas (e magníficas).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Será que estamos nos tornando insensíveis diante o horror?</div>
Bruno Elereshttp://www.blogger.com/profile/03336195385741621196noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-571000419053791259.post-32118611951722613132015-05-30T21:04:00.000-07:002015-05-31T12:02:20.268-07:00Roberta Spindler<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://scontent-gru.xx.fbcdn.net/hphotos-xpa1/v/t1.0-9/10371376_607096289409595_8508625273940777383_n.jpg?oh=bb4e4f66fc1788c6dbdba8a1190f278a&oe=55CA7E95" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="247" src="https://scontent-gru.xx.fbcdn.net/hphotos-xpa1/v/t1.0-9/10371376_607096289409595_8508625273940777383_n.jpg?oh=bb4e4f66fc1788c6dbdba8a1190f278a&oe=55CA7E95" width="640" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Roberta Spindler escreve fantasia, e já publicou dois livros e diversos contos em antologias nacionais. O primeiro livro que publicou foi Contos de Meigan - A Fúria dos Cártagos <a href="http://www.skoob.com.br/contos-de-meigan-198922ed222185.html">(aqui!)</a>, em 2011, que mostra a jornada de Maya Muskaf até se aceitar e se tornar líder do seu povo, em uma 'dimensão paraalela' à nossa, onde os humanoides têm poderes especiais. Mais recentemente, Roberta publicou A Torre Acima do Véu, que você pode conferir a resenha <a href="http://www.un-cafe-a-clichy.blogspot.com.br/2014/09/a-torre-acima-do-veu.html">aqui!</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Torre Acima do Véu vai ganhar nova edição em breve, com ilustrações e capa nova, e um novo livro deve surgir esse ano. Saiba mais sobre a autora em sua página do facebook <a href="https://www.facebook.com/robertaspindlerautora?fref=ts">(aqui)</a>!<br />
<br />
O conto Drosophila, publicado no livro Confraria do Horror (editora Barbohouse) está disponível para download gratuito <a href="http://www.barbohouse.com.br/#!confraria1/cso2">aqui.</a> Confira!</div>
Bruno Elereshttp://www.blogger.com/profile/03336195385741621196noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-571000419053791259.post-45648638645580388352015-05-21T20:35:00.000-07:002015-05-21T20:35:00.379-07:00Battle Royale - Angel's Border<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.universohq.com/wp-content/uploads/2014/09/BattleRoyaleAngelsBorder.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.universohq.com/wp-content/uploads/2014/09/BattleRoyaleAngelsBorder.jpg" height="320" width="213" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Battle Royale (BR) é um livro que tem aparecido no cenário geek recentemente, em especial depois da exposição que os rumores de que Suzanne Collins havia plagiado a obra quando escreveu a franquia Jogos Vorazes. Antes mesmo de Jogos Vorazes ser publicado, o mangá de Battle Royale foi lançado no Brasil e os filmes já circulavam entre os fãs de cultura oriental.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um spin-off da série de mangás original e da história central é o Battle Royale - Angel's Border, que centra na história de dois grupos de personagens que não foram enfocados na série principal. Um deles é o grupo de meninas que ficam em cima da torre e que se envolve em um tiroteio após a morte de uma delas por envenenamento. A outra parte do mangá é o romance entre Chisato e Mimura. O mangá é mais intimista que todas as outras obras do universo de BR, centrando nas memórias e sentimentos dos personagens explorados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se, por um lado, eu gosto de adaptações e não me importo com modificações no enredo, Angel's Border foi um passo em falso, na minha opinião. O mangá adentra nas histórias pouco exploradas na franquia original, mas muda a essência da obra. Antes, BR tinha essência gore e chegava a assustar com as expressões faciais impossíveis, que chegavam a ser incômodas. Em Angel's Border, a abordagem intimista se une à adoção de um traço mais leve, mais próximo ao shoujo, alterando por inteiro a alma de BR.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Qual será que foi o objetivo deste lançamento?</div>
Bruno Elereshttp://www.blogger.com/profile/03336195385741621196noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-571000419053791259.post-77970940459650554472015-05-15T17:00:00.000-07:002015-05-15T17:00:12.787-07:00Daniel Dutra<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://fbcdn-sphotos-c-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xfp1/v/t1.0-9/10980749_789106704498337_4258270410199123535_n.jpg?oh=de10ac057a5bb4f5150342d011b6ad51&oe=55E28D32&__gda__=1436695227_cb8ebd78785ef47813e0df49869c03c8" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="243" src="https://fbcdn-sphotos-c-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xfp1/v/t1.0-9/10980749_789106704498337_4258270410199123535_n.jpg?oh=de10ac057a5bb4f5150342d011b6ad51&oe=55E28D32&__gda__=1436695227_cb8ebd78785ef47813e0df49869c03c8" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Daniel Dutra escreveu a ficção científica A Eva Mecânica e outras Histórias de Ginoides (Skoob <a href="http://www.skoob.com.br/a-eva-mecanica-e-outras-historias-de-ginoides-317538ed355626.html">aqui!</a>), na qual os homens substituíram as mulheres por ciborgues chamados de ginoides. As ginoides são iguais às mulheres em quase tudo, exceto nas capacidades mentais, além de seguirem um ideal de beleza dos homens.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O autor participou de diversas antologias, quase todas com viés sci-fi, como a Solarpunk e a Solarium 3, da editora Multifoco. Você pode conhecer um pouco do trabalho do Daniel Dutra através de seus contos no Wattpad, clicando <a href="http://www.wattpad.com/user/DanielDutra">aqui!</a></div>
Bruno Elereshttp://www.blogger.com/profile/03336195385741621196noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-571000419053791259.post-41502169956992679632015-05-11T17:00:00.000-07:002015-05-11T17:00:01.799-07:00Yellow Fever<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.pessegadoro.com/wp-content/uploads/2015/04/o-YELLO-900.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.pessegadoro.com/wp-content/uploads/2015/04/o-YELLO-900.jpg" height="223" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Yellow Fever</b> é um curta-metragem da animadora e fotógrafa queniana Ng'endo Mukii. O curta tem um quê de documentário e explora as pressões midiáticas e a perpetuação do ideal de beleza branco. O curta envolve cenas em animação com filmagens reais e, numa cena animada, explora uma conversa com uma menina, que está sentada em frente à televisão assistindo a alguma cantora pop. Na cena, ela pergunta:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Como você se sente quando se olha no espelho?</div>
<div style="text-align: justify;">
- Um pouco desconfortável.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Infelizmente, o curta ainda não tem legendas em português.</div>
<br />
Assista ao curta clicando <a href="https://vimeo.com/122574484">aqui!</a><br />
<br />
Veja mais do trabalho de Ng'endo clicando <a href="http://nmukii.wix.com/art02">aqui!</a>Bruno Elereshttp://www.blogger.com/profile/03336195385741621196noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-571000419053791259.post-3186578167115791902015-05-06T17:00:00.000-07:002015-05-06T17:00:02.776-07:00Retrato ao Amanhecer<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9Ue4cE7YP3PMIhYZkoFyNCe1RPBt-yoBLjYfBe0Oxeu11iQhaJ3lAnCFgiEN9KYdhmM6AJZwvNkp-wLSBYHqbAe5HHMddt01Lx67pvcJZ67O2DXJzuLe26aYVz-gb8ZDosaJRFxm1hfU/s1600/outras+paix%C3%B5es.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9Ue4cE7YP3PMIhYZkoFyNCe1RPBt-yoBLjYfBe0Oxeu11iQhaJ3lAnCFgiEN9KYdhmM6AJZwvNkp-wLSBYHqbAe5HHMddt01Lx67pvcJZ67O2DXJzuLe26aYVz-gb8ZDosaJRFxm1hfU/s1600/outras+paix%C3%B5es.png" height="320" width="207" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
O meu conto <i>queer</i> Retrato ao Amanhecer foi selecionado pela Editora Nanquim para fazer parte da coletânea Paixões Clandestinas - Outras Paixões. O projeto Paixões Clandestinas, do autor Christian von Koenig relatou diversos romances reunidos ao longo da viagem por 13 cidades brasileiras. Após o lançamento do livro, ele organizou o Outras Paixões e selecionou 50 novos relatos (reais ou fictícios) que retratariam diversas facetas do amor.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O livro pode ser baixado no site da Editora Nanquim, clicando <a href="http://editorananquim.com.br/loja/wp/wp-content/uploads/2015/04/outras_paixoes.pdf">aqui!</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Amanda Marchi, autora do romance A Garota da Casa Grande (resenha <a href="http://www.un-cafe-a-clichy.blogspot.com.br/2014/10/a-garota-da-casa-grande.html">aqui</a>) também faz parte do livro, com o conto Cinquenta Tons de Azul.</div>
Bruno Elereshttp://www.blogger.com/profile/03336195385741621196noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-571000419053791259.post-6805701024657716992015-05-05T17:01:00.000-07:002015-05-05T17:01:54.707-07:00Sorteio!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9SpyE6audCkRkpb6zifDvL3o_KE5COm_HXPJ2KyM8oe_TNDTz3pEr569MbpZHyWojsrZG9bMCohAPYnd5Bi3oe9WoBJRE3WsCZMfLwTAbRqXTm35jc2sxBQy9wxFlepd385ZlC4vmORc/s640/Sorteio+de+nacionais.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9SpyE6audCkRkpb6zifDvL3o_KE5COm_HXPJ2KyM8oe_TNDTz3pEr569MbpZHyWojsrZG9bMCohAPYnd5Bi3oe9WoBJRE3WsCZMfLwTAbRqXTm35jc2sxBQy9wxFlepd385ZlC4vmORc/s640/Sorteio+de+nacionais.jpg" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Que tal participar do sorteio que a Amanda Marchi está fazendo no blog dela? Eu e ela disponibilizamos 8 livros que vão para 4 ganhadores, e mais 80 marcadores para os mesmos. As regras do sorteio são:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20.7999992370605px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">- Seguir as entradas obrigatórias.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20.7999992370605px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">- Morar em território brasileiro.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20.7999992370605px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">- O vencedor terá 48h para responder ao e-mail mandado.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20.7999992370605px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">- O blog tem 30 dias para enviar os livros.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20.7999992370605px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">- O blog não se responsabiliza por extravio/danos/perdas/atrasos dos correios, e se o livro voltar, não será mandado novamente.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20.7999992370605px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20.7999992370605px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Boa sorte e não esqueçam de curtir a página!</span></div>
<br />
<a class="rcptr" data-raflid="0ebeec1512" data-template="" data-theme="classic" href="http://www.rafflecopter.com/rafl/display/0ebeec1512/" id="rcwidget_c4udwpek" rel="nofollow">a Rafflecopter giveaway</a>
<script src="//widget-prime.rafflecopter.com/launch.js"></script>
Bruno Elereshttp://www.blogger.com/profile/03336195385741621196noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-571000419053791259.post-10888308515721550942015-04-30T16:55:00.000-07:002015-04-30T16:55:00.538-07:00Amanda Marchi<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://scontent-lga.xx.fbcdn.net/hphotos-frc3/v/t1.0-9/547145_521305614577683_1053190044_n.jpg?oh=fde6d22d2c6ae24a6b8ac430e2180c09&oe=559FFC77" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="193" src="https://scontent-lga.xx.fbcdn.net/hphotos-frc3/v/t1.0-9/547145_521305614577683_1053190044_n.jpg?oh=fde6d22d2c6ae24a6b8ac430e2180c09&oe=559FFC77" width="320" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b>Amanda Marchi</b> é a escritora do romance <i>queer</i> A Garota da Casa Grande, que mostra a história de Georgia, que apresenta suas férias em uma cidade do interior de forma sarcástica e um tanto rabugenta. Presa na casa da sua avó, ela se vê em monotonia constante; ao menos até conhecer Alice, sua vizinha, "não da frente, mas da diagonal". Um romance <i>queer</i> no qual a temática LGBT é uma das vertentes, mas não o todo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Você pode achar o livro no Skoob clicando <a href="http://www.skoob.com.br/a-garota-da-casa-grande-332153ed372234.html">aqui!</a> Caso você queira ter acesso ao livro por e-book, envie um e-mail para <b>agarotadacasagrande@outlook.com</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A escritora também participa do livro Paixões Clandestinas - Outras Paixões, da editora Nanquim. O livro está disponível para download e pode ser encontrado <a href="http://editorananquim.com.br/loja/wp/wp-content/uploads/2015/04/outras_paixoes.pdf">aqui!</a></div>
Bruno Elereshttp://www.blogger.com/profile/03336195385741621196noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-571000419053791259.post-65752420433457303222015-04-24T17:00:00.000-07:002015-04-24T17:00:09.562-07:00Explorando Taren-Was<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://images.skoob.com.br/eKpvSoQVhyVStt1-YaeR3V0XjLc=/fit-in/200x311/center/top/filters:format(png)/https://skoob.s3.amazonaws.com/livros/415287/SOLARIUM_3_1412387884B.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://images.skoob.com.br/eKpvSoQVhyVStt1-YaeR3V0XjLc=/fit-in/200x311/center/top/filters:format(png)/https://skoob.s3.amazonaws.com/livros/415287/SOLARIUM_3_1412387884B.jpg" width="214" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<b>Solarium 3</b> foi publicado pelo selo Anthology, da Editora Multifoco. Meu conto no livro é <b>Explorando Taren-Was</b> e é o primeiro conto do meu universo de ficção científica. O conto, e o meu universo, se encaixam predominantemente numa Hard Science Fiction, onde a história se alicerça na construção biológica e científica de outros planetas e dos seres extraterrenos, e não em questões de conflito social (soft Science Fiction).</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Mais do que um bom representante do gênero FC, esse conto é o começo da minha descoberta no gênero e o meu tatear, um pouco desajeitado, nas bases dele. Caso queiram ler o conto, só entrar em contato comigo. Aqui vai um pedacinho:</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="clear: both; text-align: justify;">
Realmente deveria haver algo no ar. Recoloquei o capacete, mas minhas forças continuaram a se esvair e uma fina injeção de medo foi se ampliando e preenchendo meu corpo, fazendo-me suar e mal respirar. Agora estou chegando à nave que nos trouxe para cá, na tentativa de avisar aos outros, mas...</blockquote>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Nomes conhecidos que aparecem no livro são os do Daniel Dutra (autor de A Eva Mecânica e outras histórias de Ginoides) e Thiago Lucarini (autor de Réquiem e de Além do Véu da Morte).</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Você pode acessar a página do livro no Skoob clicando <a href="http://www.skoob.com.br/solarium-3-415287ed471602.html">aqui!</a></div>
Bruno Elereshttp://www.blogger.com/profile/03336195385741621196noreply@blogger.com0