Longe de ser uma obra prima e extremamente criticado em sites de cinéfilos (Filmow, Rotten Tomatoes), Exorcistas do Vaticano (The Vatican Tapes, 2015) junta a fisionomia clássica de filmes com possessões demoníacas e traz outros traços inovadores. Isso o arrasta, até certo ponto, para longe do padrão estabelecido desde O Exorcista e muito pouco modificado. Do esqueleto clássico, o filme aborda a história de uma menina que começa a experimentar modificação de comportamentos e, a princípio, passa por exames médicos/psiquiátricos que buscam explicar o que ela está fazendo. Depois da falha da ciência, levam-na para uma sessão de exorcismo com um padre mais velho, já com experiência em enfrentar demônios, e o clímax se concentra em uma sessão de exorcismo que termina com mortes.
Como modificações interessantes, percebe-se que o filme incrementa um tanto de fantasia: enquanto os filmes clássicos limitam os poderes demoníacos a super-força, telecinese, etc., o demônio do Exorcistas do Vaticano consegue controlar o fogo e desaparecer/teletransportar, embora esses poderes não fiquem tão claros. O início dos efeitos da possessão são diferentes do convencional e há uma cena interessante com "controle mental" no hospício. O final é interessante e mostra um pouco da influência distópica dessa última década.
Visualmente é muito forte e poderosa, eu amei o final de Exorcistas do vaticano eu gosto da força sobrenatural que uma menina pode ter (hahaha), a profundidade e dinamismo do filme me agradou, o fim é aberto a todos os filmes que podem vir mais tarde, há uma boa relação entre os personagens, excelentes performances, Michael Peña tem vindo a crescer em sua carreira no cinema; os efeitos especiais são adequadas, dar boa classificação.
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